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Como até já era esperado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou o pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A solicitação foi feita pelo vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, que pediu a suspensão imediata do acordo homologado e que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Fernando Sarney alega que o documento perdeu a validade jurídica, após a constatação que uma das s, a do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, foi falsificada. O afastamento também foi pedido pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ).

Gilmar Mendes considerou “incabível” a solicitação apresentada e negou a suspensão da homologação do acordo assinado no início deste ano que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência. Segundo o ministro, não há previsão legal para que a deputada e o vice participem do tipo de ação que discutiu e homologou o acordo que manteve Ednaldo no comando da entidade.

Vale lembrar que a Revista Piauí fez grave denúncia contra Gilmar Mendes nesse processo da CBF. A reportagem afirmou que o ministro tem relação direta com a CBF, por meio do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do qual é sócio e fundador.

A CBF Academy Brasil, braço da entidade que oferece cursos para treinadores, preparadores físicos e gestores esportivos, tem um contrato assinado com o IDP, que ava a gerir os cursos e ficava com 84% da receita da CBF Academy, estimada em 2023, em 9,2 milhões de reais. O restante, 16%, ficava com a CBF.

Apesar disso, Gilmar Mendes jamais se deu por impedido e seguiu tomando decisões, coincidentemente, sempre favoráveis ao atual presidente Edinaldo Rodrigues.

É aguardar e conferir, afinal o assunto ainda deve ter desdobramentos.